Recentemente assisti a um vídeo de uma
vlogueira não muito conhecida, onde certa pessoa pediu ajuda para com seu
pecado habitual. Resumidamente, ele dizia que era cristão e que tinha como costume
praticar a pornografia. Sabia que estava errado, e que pensava em fazer um voto
a Deus a fim de conseguir se livrar de vez daquele pecado. Mas... Será que isto
funciona?
Biblicamente falando, não podemos vencer
por nós mesmos o pecado. Sem a ajuda do Espírito Santo, não conseguimos
abandonar o pecado habitual e andar em santidade. Não é algo que fazemos
sozinhos. Precisamos do Poder Sobrenatural de Deus.
Na mortificação do pecado, primeiramente
precisamos confessar e se arrepender dos pecados. Em 1 João 1.9 vemos esta
necessidade, e quando fazemos isto Jesus certamente nos perdoa: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Em segundo lugar, precisamos crescer em comunhão
com Deus. Em Romanos 8.13 diz: “Porque,
se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito,
mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.”.
Cumprimos este princípio quando deliberadamente aumentamos a frequência de
nossas orações, lemos mais a Bíblia, participamos dos cultos e da comunhão com
os irmãos, lemos livros que nos ajudam a conhecer mais a Deus, etc. Quanto mais
ficarmos perto de Deus, mais crescemos na mortificação do nosso pecado.
Outra disciplina para mortificação do
pecado é a meditação bíblica e memorização de versículos. Devemos encher nossa
mente da Palavra de Deus. A transformação vem pela renovação da mente (ver
Romanos 12.1-2; Efésios 4. 22-24), e por isso nossa vitória sobre o pecado
depende muito como trabalhamos nossa mente. Precisamos memorizar e meditar em
versículos que nos ajudam a ter a visão de Deus sobre aquele pecado que tanto
nos domina.
Cada caso é um caso, mas os princípios
apresentados são essenciais para a mortificação do pecado. Também, estes
princípios não são únicos, pois fazem parte de uma vasta lista que podemos
praticar na mortificação do pecado. Oração de outros irmãos, meditação na obra
de Cristo, e ações piedosas são outros exemplos. Os princípios citados dão
apenas um vislumbre de como lidamos com o pecado habitual; no entanto, são
essenciais.
Lembremos também que a santificação é
progressiva, bem como a mortificação do pecado. Entendamos que quando lutamos
contra um pecado habitual precisamos substituir por outro hábito, e isto leva
tempo para que haja naturalidade no fazer. Todavia, temos esperança (Rm. 7.
24-25). O Espírito está conosco (Rm. 8. 2). Ele nos promete a vitória! Cristo
já a conquistou na Cruz (Rm. 8.37)! Louvado Seja o Senhor!